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Catálogo > Livros > Património > Azulejos - Um retrato equestre de D. João IV | Guias do Palácio Fronteira

Azulejos - Um retrato equestre de D. João IV | Guias do Palácio Fronteira

15,00 €

Cada guia: 15,00 euros

GUIAS DO PALÁCIO DE FRONTEIRA
em   PRT  |  FRA  |  ENG

Um retrato equestre de D. João IV nos jardins do Palácio Fronteira

Un Portrait équestre du roi D. João IV dans les jardins du palais Fronteira

The equestrian portrait of King João IV in the gardens of Palácio Fronteira
 

Os azulejos do Palácio de Fronteira têm suscitado o interesse dos historiadores de arte e existem vários estudos, históricos, estilísticos e iconográficos. A pouco e pouco a iconografia deste vasto imaginário tem vindo a ser desvendada, sabendo-se já que todo o património azulejar do edifício foi realizado a partir de gravuras estrangeiras, adaptadas com inegável mestria e imaginação à dimensão monumental da arquitectura.

 

 


 

 

O espólio azulejar do Palácio Fronteira revela-se um laboratório no que respeita à utilização de gravuras e respectiva aplicação à escala monumental da arquitectura. São inúmeros os gravadores, cuja obra era até então desconhecida como fonte de inspiração para os pintores ceramistas portugueses, que se deram a conhecer porque as suas gravuras se encontram reproduzidas nos azulejos do Palácio Fronteira: Jacques Callot, Jean Lepautre, Jean Stradan, Martin de Vos, Jean Sadeller, entre muitos outros39, aos quais se acrescentam agora gravados de Tempesta, Droushout, Egbert van Panderen ou Jean Sadeler II, utilizados como modelos para a realização dos cavaleiros a galope representados na parede do lago. Fica a questão da veracidade dos retratos, uma vez que, como demonstra a utilização da gravura de Callot como modelo para a gravura de Droeshout, os retratos equestres de figuras nacionais podiam ser realizados a partir de retratos equestres estrangeiros aos quais se acrescentava posteriormente o rosto do retratado.


Estes elementos, importantes como etapa de estudo, só adquirem o seu pleno sentido como pilares de uma investigação global, na qual o objecto artístico se reinsere no contexto histórico e social que o produziu. Influenciado pelos cavalos de Tempesta, copiado de uma gravura de Callot ou reprodução minuciosa de um retrato real gravado por Droeshout para a Lusitania Liberata, importa sobretudo reconhecer que, entre os cavaleiros do lago do Palácio Fronteira se encontra o retrato equestre do rei D. João IV, símbolo e memória de toda uma vivência seiscentista, decisiva para um reencontro com a identidade nacional e para a reconstrução de uma nova vida de corte, da qual todo o imaginário do Palácio Fronteira é um testemunho.

Ana Paula Rebelo Correia

Ano de edição: 2022

Formato: 180x240

Encadernação: capa mole

Páginas: 32 a 4 cores

Classificação: Património

 

Azulejos - Um retrato equestre de D. João IV  |   Guias do Palácio Fronteira

 
 
     
 

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